quarta-feira, janeiro 31, 2007

9 comentários:

Anónimo disse...

Isto não implica que, até ao dia 11, não possamos tentar mudar o sentido de voto da proprietária :)
:)

JoooGoo

étoile disse...

Tentar...pode-se sempre. Mas, eu estou muito decidida há já bastante tempo.
:)

Anónimo disse...

Como já tive oportunidade de dizer, invejo-lhe a firmeza nas convicções e a clareza nas palavras. Por isso, vou optar por outra técnica de persuasão:

Se pedir, com muito jeitinho, para votar “Não” você vota?

étoile disse...

Não. Lamento... estou mesmo muito decidida e em paz com a minha opção de voto.

Anónimo disse...

Ok… bem me parecia que “pedindo com jeitinho” não ia lá :)

Posso sempre usar outro tipo de argumentação como por exemplo:

Votando “Sim” estará a criar um problema grave no seio da ordem dos médicos, cujo código deontológico impede que se faça um aborto a não ser em casos de mal formação do feto, perigo de vida para a mãe ...

étoile disse...

Eu sei. Mas isso é um problema que terá que ser ultrapassado. Terão que rever o código e aqueles que assim o entenderem poderão sempre alegar não o fazer por questões de consciência.

Anónimo disse...

Ouvi hoje um argumento pelo sim cuja fria racionalidade me deixou desconcertado:

-- Se uma violação serve para justificar um aborto, então, qualquer coisa serve, porque o feto não conhece, nem é responsável pelas condições nas quais foi gerado.

E esta hem?

étoile disse...

Não se deve ser assim tão frio, porque para a mulher, levar a termo uma gravidez resultante de uma violação deve ser de facto muito doloroso e complicado. no entanto, trata-se na mesma de um feto.

Anónimo disse...

De facto, ninguém questiona o aborto em caso de violação. O problema é que se nessas circunstâncias não se protege o feto, porque devemos protege-lo noutras?